O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), reúne a base aliada nesta segunda-feira, às 11h30, para apresentar a proposta de concessão parcial do Dmae, conforme antecipado pela coluna. A intenção é protocolar o texto na Câmara ainda neste mês. Apesar de não constar na pauta oficial do encontro, um outro tema deve vir à baila: o projeto de criação de 17 cargos em comissão (CCs) e 8 funções gratificadas (FGs) para a Secretaria de Planejamento e Gestão.
A votação pelo Legislativo municipal, até agora, corria o risco de acabar adiada mais uma vez. Entre os motivos, estariam insatisfações em relação à distribuição de cargos no governo, que estão gerando impasses entre aliados. A proposta do Executivo prevê a contratação de coordenadores, gerentes, assessores e técnicos de programas de operação de crédito.
Os profissionais contratados, de acordo com o texto, atuariam para “garantir a execução eficiente e o cumprimento de prazos” dos empréstimos internacionais contratados pela prefeitura. Nas duas sessões plenárias ordinárias da última semana, a votação da proposta foi postergada por aliados, que pediram a alteração da ordem do dia.
Segundo informações que correm nos bastidores, os movimentos de seis vereadores da base de Melo estão sendo decisivos para impedir o avanço do projeto que cria os CCs e as FGs. O imbróglio tem como pano de fundo o descontentamento com espaços na gestão em função da alteração promovida no segundo mandato de Melo.
No primeiro mandato do emedebista, as indicações de vereadores dependiam de uma série de quesitos, como a capacidade de influência. Agora, as indicações foram fixadas em 10 para cada vereador.
