Em 2024, o Seguro Benfeitoria no mercado do Rio Grande do Sul registrou um aumento de 341,6% na procura, com base no aumento da arrecadação do produto. Ao todo, foram R$ 153,6 milhões, na comparação com os R$ 34,8 milhões de 2023, de acordo com levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Já o pagamento das indenizações do produto cresceu 6,7%, alcançando a cifra de R$275,4 milhões.
O Seguro de Benfeitorias tem como objetivo cobrir danos causados a máquinas e/ou equipamentos relacionados às atividades rurais com colheitadeiras, tratores, pulverizadores, plantadeiras e equipamentos fixos, como silos, armazéns e aviários. O uso de tais equipamentos desempenha um papel essencial em todas as etapas da produção, desde o plantio até a colheita, passando por operações de pulverização e fertilização. Por esse motivo, falhas inesperadas podem comprometer significativamente a eficiência das atividades no campo e impactar o cronograma da safra.
Para o vice-presidente da Comissão de Seguro Rural da FenSeg, Daniel Nascimento, esse aumento na demanda foi impulsionado pelo também aumento dos eventos climáticos extremos na região e pela crescente conscientização do produtor sobre a importância da proteção de seus bens. “O Seguro Benfeitoria é uma proteção imprescindível para quem trabalha no campo. O produtor rural está cada vez mais atento à necessidade de mitigar riscos e garantir a continuidade da produção, principalmente em um cenário de volatilidade climática e de custos operacionais elevados”, destaca Nascimento.
Com a previsão de uma safra recorde de aproximadamente 323 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a contratação deste seguro se torna ainda mais estratégica porque, além de garantir a produtividade, ele reduz impactos financeiros em caso de imprevistos.
