A moeda brasileira foi a terceira que mais desvalorizou frente ao dólar desde o “tarifaço” do governo americano. Segundo levantamento da agência classificadora de risco Austin Rating, com base em dados do Banco Central, a queda acumulada do real a partir de 2 de abril chegou a mais de 5% na última terça-feira, 8. O ranking conta com 118 países.
Conforme a economista Carla Beni comenta que a oscilação “é algo muito ruim para a gente, porque se esse patamar se estabelece em R$ 5,90, R$ 6,00, a gente vai começar a passar isso para os preços, e isso impacta numa inflação de custos”. A especialista ainda analisa as consequências das decisões do presidente Donald Trump no mercado brasileiro.
“Se os preços nos Estados Unidos começarem a subir muito rápido, o Banco Central americano pode querer subir a taxa de juros para diminuir um pouco a inflação americana. Se o Banco Central americano sobe a taxa de juros, o brasileiro não precisa subir, porque a nossa taxa já está completamente elevada. Mas ele pode diminuir a expectativa da redução”, completa.
(*) com R7