Inadimplência de aluguel no RS sobe 3,34% em fevereiro, aponta Índice

Índice ficou em 2,86% no período, ante 2,72% no mês anterior

Locatários enfrentam alta de preços principalmente em bairros menos afetados pelas cheias | Foto: Freepik

A taxa de inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul apresentou alta em fevereiro de 2025, saindo de 2,86% no mês anterior para 3,34%, com variação de 0,48 ponto percentual. Quando comparado com o mesmo período de 2024 (3,59%), a taxa de inadimplência apresenta retração de 0,25 ponto percentual. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Entre as regiões do país, a região Norte apresentou a maior taxa de inadimplência locatícia (5,96%) no período, seguida pelo Nordeste (4,88%), Centro-oeste (3,41%), Sudeste (3,02%) e Sul, com 2,71%.

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sul, a taxa de inadimplência de apartamentos cresceu de 1,98%, em janeiro, para 2,04%, em fevereiro, abaixo da média nacional de 2,23%; e a de casas caiu, de 3,63% para 3,22%, também abaixo da média nacional de 3,64%. Já os imóveis comerciais registraram 3,61% de inadimplência, acima dos 3,56% do mês anterior. No país, a média foi de 4,49% no mesmo período.

No âmbito nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000,00 (5,68%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00 (1,87%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000,00 trouxe a maior taxa (6,90%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00, de 3,86%.

De acordo com o Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, Manoel Gonçalves, “a alta registrada na taxa de inadimplência de aluguel não surpreendeu, pois mostra que o orçamento das famílias neste início de ano está apertado. Para os próximos meses, devemos seguir observando as variações com cautela, mês a mês, sem esquecer das projeções de aumento na inflação e nas taxas de juros, que podem levar a um aumento desse índice nos próximos meses”.