Gaúchos gastaram mais de R$ 16,1 bilhões com remédios em 2024, aponta pesquisa

No Brasil foram R$ 215,8 bilhões, um acréscimo de 9,5% em relação a 2023

Remédios. Foto: EBC

Dados da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo, mostram que, no ano passado, as famílias brasileiras desembolsaram cerca de R$ 215,8 bilhões com medicamentos — um acréscimo de 9,5% em relação a 2023. Com o reajuste previsto para vigorar a partir do próximo dia 1, a tendência é que tais valores sejam ainda maiores ao longo deste ano.

Somente no Rio Grande do Sul este resultado foi de R$ 16,1 bilhões no ano passado, o quarto estado no ranking do indicador e um aumento de 7,7% sobre o ano de 2023. Segundo o levantamento, o estado de São Paulo lidera o ranking nacional, tendo respondido por quase R$ 61,3 bilhões dos gastos, porém foi o Distrito Federal que, na comparação de 2023 para 2024, contabilizou a maior alta — de 25,9% — nas despesas com remédios, resultando em mais de R$ 3,8 bilhões repassados pelas famílias.    

Também em crescimento, embora mais lento, está a quantidade de farmácias no Brasil. Nos últimos dois anos, cerca de 4.227 unidades (3,5%) foram abertas, totalizando 123.565 estabelecimentos no ano passado.

REAJUSTE 

reajuste médio dos preços dos medicamentos deste ano deve ficar abaixo da inflação. A estimativa é do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), que prevê variação de 2,60% a 5,06%, com um reajuste médio ponderado de 3,48%. Com isso, o reajuste médio ficará abaixo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a inflação oficial do país, de 5,06%, no acumulado dos últimos 12 meses.

A estimativa se baseia na fórmula de cálculo elaborada pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), ligada à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O governo federal ainda dará o aval até do mês ao índice de reajuste, que atinge 10 mil produtos, para entrada em vigor a partir do dia 31 março.

(*) com R7