Os analistas do mercado financeiro aumentaram a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de 5,68% para 5,66% em 2025, e acima do teto da meta de inflação, que é de 4,50% no ano. Os dados fazem parte do Relatório Focus do Banco Central, com expectativas de mais de 100 instituições financeiras na última semana, divulgado nesta segunda-feira, 17.
A meta central de inflação é de 3% para 2025 – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5%. Se o resultado superar a meta, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos. A partir de janeiro de 2025, a inflação acumulada em 12 meses será comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.
PIB
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025, a projeção recuou para 1,99%. Para a taxa de juros, a expectativa para para o fechamento de 2025 permaneceu em 15% pela quarta semana seguida. No caso do dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2025 permaneceu em R$ 5,99.
Para o saldo da balança comercial em 2025, a projeção ficou estável em US$ 76,8 bilhões de superávit. Para 2026, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 79,05 bilhões para US$ 79,4 bilhões de superávit. Para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 70 bilhões.