Indústria calçadista gerou mais de 3,8 mil empregos em janeiro, aponta Abicalçados

Estoque de emprego soma 286 mil postos diretos no Brasil

Crédio: Divulgação/Abicalçados

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), com base nos números do Caged/RAIS, apontam que o setor gerou 3,88 mil postos de trabalho no primeiro mês do ano. Com isso, a indústria calçadista encerrou o mês de janeiro com um total de 286 mil empregos diretos, número 1,3% superior ao registrado no mesmo mês de 2024. O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, explica que, embora a criação de postos em janeiro seja sazonal, esse foi o maior número de empregos gerados no mês desde 2023.

“Contudo, ainda está abaixo da média histórica do mês – computada desde o ano 2000, que é de 4,8 mil novas vagas”, explica. Segundo ele, o número de postos deve seguir em elevação ao longo do ano, visto a expectativa de crescimento de 2% na produção de calçados em 2025. “Apesar das incertezas, no mercado nacional e especialmente internacional, estamos prevendo esse crescimento que, embora tímido, irá recuperar as perdas produtivas ocasionados pela pandemia, desde 2020”, completa o dirigente, acrescentando que a performance do setor na BFSHOW, principal feira de calçados da América Latina que acontecerá em maio, em São Paulo, deve trazer um panorama mais assertivo para o restante do ano.

ESTADOS

O estado que mais emprega no setor segue sendo o Rio Grande do Sul. Em janeiro, a indústria calçadista gaúcha gerou 523 postos, encerrando o primeiro mês de 2025 com um estoque de 81,42 mil empregos diretos, 3,3% menos do que no mesmo período do ano passado.

Na sequência entre os estados que mais empregam na atividade aparecem o Ceará (com a perda de 252 postos em janeiro e estoque de 68,85 mil empregos, 7,3% mais do que no mesmo mês de 2024), Bahia (com 851 postos criados em janeiro e estoque de 41,72 mil empregos, 2,5% mais do que em 2024) e São Paulo (com 1,3 mil postos criados em janeiro e estoque de 31,7 mil empregos, 3,3% mais do que no mesmo mês de 2024).