O índice de atividades turísticas da PMS teve alta de 2,8% frente a novembro. Com isso, o segmento de turismo se encontra 14,6% acima do patamar de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e renova o ápice da sua série histórica. No Rio Grande do Sul a houve alta de 2,6% na comparação com novembro do ano passado, a -6,1% sobre dezembro de 2023 e recuo de 14,3% no acumulado do ano de 2024.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, foram divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Regionalmente, 12 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (2,8%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (4,1%), seguido por Rio de Janeiro (1,4%) e Pará (9,2%) . Em sentido oposto, Santa Catarina (-3,8%) liderou as perdas do turismo, seguido pelo Distrito Federal (-2,0%) e Paraná (-1,0%).
Na comparação entre dezembro de 2024 e dezembro de 2023, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 9,5%, sétimo resultado positivo seguido. Em termos regionais, 15 das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (11,5%), seguido por Rio de Janeiro (9,6%), Bahia (11,3%), Minas Gerais (5,6%) e Paraná (10,9%).
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
O volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 0,9% na passagem de novembro para dezembro, após ter recuado 6,3% no mês anterior. Dessa forma, o segmento se encontra 5,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 18,4% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
No confronto com dezembro de 2023, sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros mostrou expansão de 14,9% em dezembro de 2024, quarto resultado positivo seguido. Já no indicador acumulado de janeiro a dezembro de 2024, o transporte de passageiros mostrou expansão de 2,8% frente a igual período de 2023.
Por sua vez, o volume do transporte de cargas recuou 1,3% em dezembro, segundo revés consecutivo, com perda acumulada de 2,7% nos dois últimos meses do ano. Dessa forma, o segmento se situa 8,3% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 31,8% acima de fevereiro 2020.
No confronto com dezembro de 2023, sem ajuste sazonal, o transporte de cargas recuou 2,2%, registrando, assim, a segunda queda seguida. Já no indicador acumulado de janeiro a dezembro de 2024, o transporte de cargas recuou 2,3% frente ao ano anterior.