A oferta média de imóveis residenciais para alugar em Porto Alegre apresentou uma redução anual de 28,93%. No mesmo período, os comerciais registraram um aumento de 2,81%. Os preços médios dos aluguéis de imóveis residenciais ofertados aumentaram 17,67% em 2024, enquanto os preços médios dos imóveis comerciais apresentaram queda de 0,14%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo SECOVI/RS-AGADEMI no lançamento da 35° edição do Panorama do Mercado Imobiliário.
O tempo médio para alugar um imóvel na capital gaúcha em 2024 foi de aproximadamente 13 meses e a rentabilidade residencial dos apartamentos de 01 dormitório foi de 7,49% ao ano. A oferta média de imóveis residenciais usados para comercialização apresentou acréscimo de 2,10% em 2024. Os imóveis comerciais, registraram um aumento maior, de 10,44%. Os preços médios por m², de ofertas de imóveis residenciais usados para venda, aumentaram 3,52% no último ano, enquanto os preços médios dos imóveis comerciais usados diminuíram 1,21% no período.
Através das guias do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), foi verificado que, em 2024, as vendas de imóveis na capital gaúcha tiveram um recuo em relação a 2023, tendo uma diminuição de 3,64% na quantidade de guias pagas. Já para Canoas, no mesmo período, a redução foi mais expressiva, correspondendo a um decréscimo de 14% nos imóveis transacionados.
LOCAÇÃO
Em 2024, mesmo com a retomada do ritmo pós-maio (enchentes), essa movimentação não foi suficiente para 2024 superar 2023, tendo um leve recuo (-0,40%) nas locações na capital. Na separação por categorias, o tipo Apto 3 dormitórios foi o residencial que teve maior redução em relação a 2023 (-5,67%). Já na categoria comercial, as Salas tiveram uma elevação de quase 26%, sendo locais que, em sua maioria, não houve enchente e também, um resquício ainda da COVID19, onde a locação comercial foi muito prejudicada.
A inadimplência de aluguéis em Porto Alegre, nos 12 meses fechados em dezembro do ano passado, registrou uma média de 2,26%. A inadimplência dos condomínios, no mesmo período, teve média de 17,15%. Ambas as tiveram aumento em relação a 2023, com a chegada das enchentes.
Depois de um resultado positivo em 2023, o saldo do Rio Grande do Sul em 2024 para as atividades imobiliárias foi negativo em 113 postos, segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Já para os Condomínios Prediais, assim como no ano anterior, o saldo permanece negativo (-676), ou seja, houve nessa categoria em 2024, mais demissões que contratações em solo gaúcho.