Seis pessoas são presas em operação contra grupo especializado em furtar caminhonetes de luxo no RS

Operação Alto Luxo mira suspeitos de esquema que, desde agosto, revendeu ao menos 50 veículos furtados

Caminhonete furtada por suspeitos de integrar quadrilha no RS Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil desarticulou, nesta segunda-feira, uma quadrilha especializada em furtar caminhonetes de luxo no Rio Grande do Sul. De acordo com a investigação, o grupo também revendia os veículos. Seis pessoas foram presas.

A estimativa é que, desde agosto, pelo menos 50 veículos foram levados pelo bando. O esquema gerou um prejuízo superior a R$ 2 milhões às vítimas.

Intitulada Operação Alto Luxo, a ofensiva decorre de seis meses de apurações da Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos (DRV) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). As diligências ocorreram em Frederico Westphalen, Seberi, São Leopoldo e Canoas.

O alvo favorito dos criminosos eram caminhonetes como Mitsubishi L200 e Toyota Hilux, que ultrapassam R$ 150 mil. Os veículos eram furtados no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e na Região Metropolitana, mas a atuação da quadrilha se estendia a outras cidades do RS, como Passo Fundo, e, também, ao estado de Santa Catarina.

O delegado Luis Firmino, responsável pela operação, o grupo utilizava equipamentos eletrônicos avançados para acessar e ligar as caminhonetes. Em média, os criminosos levavam menos de 30 segundos para desbloquear e dar a partida nos automóveis. Após o furto, os veículos eram levados para galpões ou oficinas clandestinas, onde tinham as placas de identificação adulteradas.

“Os criminosos tinham um conhecimento técnico impressionante. Eles utilizavam ferramentas modernas para acessar veículos de luxo em tempo recorde. Posteriormente, as caminhonetes eram revendidas no mercado paralelo, muitas vezes por meio de plataformas digitais, com preços atrativos para atrair compradores desavisados”, apontou o delegado Luis Firmino.

“Os criminosos tinham um conhecimento técnico impressionante. Eles utilizavam ferramentas modernas para acessar veículos de luxo em tempo recorde. Posteriormente, as caminhonetes eram revendidas no mercado paralelo, muitas vezes por meio de plataformas digitais, com preços atrativos para atrair compradores desavisados”, apontou o delegado Luis Firmino.

Mais de 60 policiais participaram da ação. As autoridades seguem com a investigação para fim de identificar outros possíveis integrantes do grupo e compradores que, mesmo de forma inadvertida, adquiriram veículos adulterados.