Uma comitiva com quatro delegados representa o Rio Grande do Sul no Distrito Federal, onde, nesta quarta-feira, ocorre a despedida do policial civil Daniel Abreu Mendes, morto enquanto participava de uma operação em Butiá. A previsão é que o velório comece a partir das 13h, em Brasília. O sepultamento será às 17h, em Taguatinga.
Em nome da Polícia Civil gaúcha, estão presentes o Chefe de Polícia, Fernando Sodré, o diretor do Departamento de Polícia do Interior, Cleber Lima, o titular da 17ª Delegacia Regional, Nedson Ramos de Oliveira, e a titular da DP de Guaíba, Karoline Callegari. Nesta última delegacia, o agente atuava como escrivão.
“Estamos aqui para representar a Chefia de Polícia, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Executivo Estadual. O governador Eduardo Leite fez questão que viéssemos ao DF para enfatizar o quão valoroso o Daniel é para nós, e que o RS tem o maior apreço pelos policiais civis e todos os outros integrantes das forças de segurança”, afirmou o delegado Fernando Sodré.
A tragédia aconteceu na manhã de terça-feira, quando Daniel participava de uma ação contra o tráfico de drogas na Região Carbonífera. Ele foi alvejado enquanto cumpria um mandado de busca e apreensão, dentro de um imóvel, em Butiá.
Na ocasião, o alvo da diligência era uma mulher, que acabou sendo presa. O autor dos disparos, um adolescente de 17 anos, era filho dela. Ele foi apreendido.
O criminoso menor de idade já havia sido detido duas vezes, em 2024, por outro homicídio e porte ilegal de arma de fogo. Além disso, o assassino também seria integrante de uma facção. Ele usou uma pistola calibre 9 milímetros, de uso restrito, para matar o policial.
“É extremamente triste sepultar um agente tombado em serviço. Um adolescente, que deveria estar recolhido, atirou contra um policial que fazia seu dever. Hoje cumprimos a última tarefa para com este herói, que é acompanhar o corpo dele, trazer conforto aos familiares e reconhecer a importância do trabalho que prestou à Polícia Civil do RS”, lamentou o delegado Cleber Lima.
Daniel tinha 40 anos, e integrava as fileiras da PC desde 2023. Ele deixa esposa e uma filha.
“Ele era um policial excelente e um grande colega. Além do profissionalismo, Daniel vai fazer muita falta por sua alegria e riso fácil”, relembrou a delegada Karoline Callegari.