O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) variou 0,21% em dezembro. A taxa é 0,03 ponto percentual menor do que a taxa de novembro, que foi de 0,24%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geograia e Estatística (IBGE). O acumulado em 2024 foi de 3,98%, resultado acima dos 2,55% de 2023. Na comparação com dezembro de 2023 (0,26%), houve recuo de 0,05 ponto percentual.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro fechou em R$ 1.786,82, passou em dezembro para R$ 1.790,66, sendo R$ 1.034,95 relativos aos materiais e R$ 755,71 à mão de obra. No ano, os acumulados foram 3,32% para os materiais e 4,90% para a mão de obra. Em 2023, a parcela dos materiais fechou em 0,06% e a mão de obra, em 6,22%.
“A parcela dos materiais apresentou variação de 0,33%, caindo 0,08 ponto percentual em relação ao mês anterior, enquanto a parcela de mão de obra registrou uma taxa de 0,06% e alta de 0,05 ponto percentual em relação ao mês de novembro”, ressaltou Augusto Oliveira, gerente da pesquisa.
Já diferença de 3,26 pontos percentuais entre as taxas acumuladas obtidas em 2023 e 2024 na parcela dos materiais teve influência muito forte das variações obtidas no segundo semestre de 2024, quando comparadas com taxas do mesmo período de 2023, que apresentaram em alguns meses deflação.
“O acumulado da parcela da mão de obra ficou 1,33 pontos percentuais menor do que a registrada no ano de 2023. Mas, com uma taxa de 4,90%, contribuiu para o resultado do acumulado do ano no agregado, que ficou 1,43 pontos percentuais acima do registrado em 2023”, complementou o gerente.
REGIÕES
As regiões Norte e Sul, com alta na maioria dos estados, ficaram com as maiores variações regionais em dezembro, 0,28%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,16% (Nordeste), 0,21% (Sudeste) e 0,25% Centro-Oeste.
Quanto aos custos da construção, os valores, em dezembro, por metro quadrado foram: R$ 1.857,81 (Norte); R$ 1.664,21 (Nordeste); R$ 1.837,08 (Sudeste); R$ 1.912,00 (Sul) e R$ 1.799,86 (Centro-Oeste). Com alta tanto nas categorias profissionais, quanto no segmento de materiais, Piauí ficou com a maior taxa para o último mês do ano, 1,90%.
Com a taxa acumulada de 4,81%, a região Norte lidera entre as grandes regiões. A região Sudeste vem em seguida, com acúmulo de 4,13%. Na sequência, Nordeste (4,08%), Sul (3,77%) e Centro-Oeste (2,53%) completam a lista. No acumulado do ano, Rondônia foi o estado com a maior taxa, 8,80%.