Índice FipeZAP sobe 7,73% em 2024, a maior alta desde 2013

Em Porto Alegre, o indicador apresentou um crescimento de +6,44%

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O Índice FipeZAP registrou um aumento de 0,66% em dezembro do ano passado 2024, variação superior ao resultado observado em novembro (+0,49%). Considerando as diferentes tipologias de imóveis, o incremento mensal foi relativamente maior entre imóveis de um dormitório (+0,87%), enquanto as unidades com quatro ou mais dormitórios apresentaram a menor valorização relativa no mês (+0,55%).

Em termos de distribuição geográfica, a alta nos preços dos imóveis abrangeu 49 das 56 cidades monitoradas pelo índice, incluindo 20 das 22 capitais, sendo que em Porto Alegre houve alta de +0,50%. No balanço de 2024, o Índice FipeZAP de Venda Residencial encerrou o ano com uma valorização acumulada de 7,73% – a maior variação anual desde 2013, quando os preços dos imóveis subiram, em média, 13,74%. Imóveis com um dormitório apresentaram o maior aumento relativo no ano, com variação acumulada de 8,71%. Na sequência, destacaram-se unidades com três dormitórios (+8,08%); dois dormitórios (+7,16%); e quatro ou mais dormitórios (+6,24%).

Em termos de abrangência geográfica, a valorização imobiliária foi compartilhada por 55 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo todas as 22 capitais anteriormente mencionadas. Na capital gaúcha houve um aumento de 6,44%.

O preço médio de venda residencial foi de R$ 9.366/m². Entre os tipos analisados, os imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 11.130/m²), contrastando com o menor valor identificado entre unidades residenciais à venda que contavam com dois dormitórios (R$ 8.387/m²).  Em relação às 22 capitais monitoradas, Porto Alegre chegou a R$ 7.111/m². Balneário Camboriú (SC) liderou o ranking do metro quadrado mais caro do Brasil em dezembro de 2024, com valor de R$ 13.911. A cidade é acompanhada por outras três de Santa Catarina – Itapema, Itajaí e Florianópolis – que também figuram entre as cinco mais caras do país.