A Força-Tarefa de busca e resgate às vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta o Maranhão ao Tocantins, resgatou o corpo de mais uma vítima na manhã deste sábado (4). Com isso, o número de óbitos confirmados sobe para 14, restando três pessoas desaparecidas entre os 17 inicialmente reportados.
De acordo com a Marinha do Brasil, o corpo foi localizado por volta das 10h25, nas proximidades dos destroços da ponte, durante as operações planejadas do dia. A vítima foi retirada da água, mas ainda não foi identificada.
O acidente ocorreu em 22 de dezembro, na BR-226, que conecta as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Segundo o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o desabamento foi causado pelo colapso do vão central da ponte, cuja causa ainda está sendo investigada.
O colapso da ponte envolveu pelo menos oito veículos, incluindo caminhões e automóveis, que despencaram no rio Tocantins. Construída na década de 1960, a ponte tinha 533 metros de extensão e era uma ligação essencial entre os estados do Maranhão e Tocantins.
Uma sala de crise foi instituída pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para nivelar as informações sobre as análises de qualidade da água do Rio Tocantins, com a participação de diversos órgãos ambientais. Em duas reuniões já realizadas, os órgãos confirmaram a ausência de alteração significativa na qualidade da água.
Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), as empresas responsáveis pelas cargas de três caminhões que caíram no rio foram notificadas para a retirada das substâncias submersas e o monitoramento da qualidade da água é realizado diariamente devido ao risco de vazamento e contaminação, que pode prejudicar o abastecimento de água.