O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) manifestou que o leite é um produto nobre, produzido com zelo e cuidado por milhões de pessoas no mundo. Em nota oficial, divulgada nesta quarta-feira, dia 11, a entidade repudiou com veemência qualquer tipo de adição indevida ao alimento.
Na 13ª etapa da Operação Leite Compen$ado, o Ministério Público do Rio Grande do Sul investiga a produção de derivados lácteos – leite UHT, composto, leite em pó, soro, entre outros –, em uma fábrica da Dielat, no município de Taquara, no Vale do Paranhana, com adição de soda cáustica e outros produtos nocivos à saúde, como água oxigenada. Além disso, foram detectados “pelos indefinidos” e pontos de sujeira dentro de embalagens.
Sobre o caso, a nota oficial divulgada pelo Sindilat defendeu que à suposta adulteração precisa ser apurada com rigor, e os responsáveis punidos. Também repudiou com veemência qualquer tipo de adição indevida ao alimento, um procedimento que vai na contramão de um trabalho meticuloso e diário adotado por produtores, transportadores e indústrias nos últimos anos para elevar os padrões de qualidade no Rio Grande do Sul.
O leite gaúcho hoje é o mais fiscalizado do Brasil, procedimentos regrados por legislações federal e estadual em diferentes instâncias e órgãos de controle, a exemplo do Ministério da Agricultura, Anvisa, Secretaria da Agricultura, entre outros. Todas as cargas que chegam às empresas passam por testes físico-químicos em diferentes etapas do processo produtivo e os resultados estão constantemente à disposição das autoridades. Qualquer ação adotada no intuito de burlar o sistema posto é rechaçada em coro por todos os agentes do setor produtivo e deve ser punida