Setor de Serviços cresce 1,1% em outubro, aponta IBGE

No RS, setor apresentou um recuo de -3,8%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

Em outubro, o volume de serviços do país cresceu 1,1% frente a setembro, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor renovou o ponto mais alto da série histórica e está 17,8% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). A alta do mês foi puxada, principalmente, pelos serviços de transportes, que cresceram 4,1%, com taxas positivas em seus quatro modais: terrestre (1,6%); aquaviário (0,7%); aéreo (27,1%) e armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,6%). Os dados foram divulagdos nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na Pesquisa Mensal de Serviços.

Outro setor em alta foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%). As outras três atividades econômicas mostraram taxas negativas: informação e comunicação (-1,0%); outros serviços (-1,4%) e serviços prestados às famílias (-0,1%). Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE observa que “o transporte aéreo exerceu o principal impacto positivo no mês em função da queda observada nos preços das passagens aéreas”.

Na série com ajuste sazonal, o volume de serviços cresceu em 22 das 27 unidades da federação. Os impactos positivos mais importantes vieram de São Paulo (1,2%), Rio Grande do Sul (5,1%) e Paraná (2,1%). Já o Rio de Janeiro (-1,8%) exerceu a principal influência negativa do mês, seguido por Amazonas (-4,2%) e Piauí (-3,5%). (O gerente da PMS do IBGE lembra que “a queda do volume de serviços no Rio está correlacionada à forte alta verificada no mês de setembro, no segmento de espetáculos teatrais e musicais, em função da realização do Rock in Rio”.

Frente a outubro de 2023, houve altas em 22 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (8,6%), seguido por Paraná (9,3%), Santa Catarina (12,7%) e Rio de Janeiro (2,5%). Pelo lado das quedas, o Rio Grande do Sul (-3,8%) se destacou, seguido por Mato Grosso (-2,9%) e Mato Grosso do Sul (-4,1%).

No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, houve altas em 20 das 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (4,9%), seguido por Rio de Janeiro (3,5%), Santa Catarina (6,5%), Paraná (4,1%) e Minas Gerais (1,9%). Já as influências negativas mais importantes vieram do Rio Grande do Sul (-7,3%) e Mato Grosso (-9,0%).