O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), divulgado hoje (10) pelo IBGE, apresentou variação de 0,24% em novembro. A taxa é 0,29 ponto percentual (p.p.) menor do que a taxa de outubro, que foi de 0,53%. O acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,03%, resultado acima dos 3,86% registrados nos 12 meses anteriores. Na comparação com novembro de 2023 (0,08%), houve alta de 0,33 ponto percentual.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em outubro fechou em R$1.782,51, passou em novembro para R$ 1.786,82, sendo 1.031,57 relativos aos materiais e R$ 755,25 à mão de obra. No Rio Grande do Sul, o indicador variou -0,03% em novembro, ficando 0,57 ponto percentual abaixo do resultado de outubro (0,54%) e 0,27 ponto percentual abaixo do índice nacional (0,24%) no mês de referência.
O acumulado nos últimos 12 meses no mercado gaúcho foi de 2,69%, resultado abaixo dos 2,80% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O índice de novembro de 2023 foi de 0,07%. O custo da construção no estado, por metro quadrado, passou de R$ 1.778,76 em outubro para R$ 1.778,27 em novembro, sendo 1.053,39 relativos aos materiais e R$ 724,88 à mão-de-obra.
“Registrando taxa de 0,41% em novembro, a parcela dos materiais apresentou queda significativa em relação ao mês anterior, 0,31 ponto percentual menor. Apesar da queda observada, essa taxa representa a quarta maior do ano. Já o segmento da mão de obra, sem acordos firmados no período, registrou taxa de 0,01% próximo da estabilidade, caindo tanto em relação ao mês anterior quanto a novembro de 2023”, explicou o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira.
De janeiro a novembro, os acumulados foram 2,98% para os materiais e 4,83% para a mão de obra. Já os acumulados em doze meses ficaram em 3,25% para os materiais e 5,09% para a mão de obra.
REGIÕES
A Região Sudeste, influenciada pela alta na parcela dos materiais em todos os estados, ficou com a maior variação regional em novembro, 0,30%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,16% (Norte), 0,22% (Nordeste), 0,26% (Sul) e 0,10% (Centro-Oeste)
“A Região Sudeste, com aumento no segmento dos materiais em todos os estados, ficou com a maior taxa em novembro, e o Espírito Santo com maior índice entre os estados”, pontuou Augusto Oliveira.
Com alta no segmento de materiais, Espírito Santo foi o estado com a maior taxa em novembro, 0,68%.