Com um desempenho crescente nos últimos anos, o setor de beleza e higiene pessoal deve movimentar no País cerca de R$ 218 bilhões até o final de 2024. Esse valor representa um acréscimo de 9,2% em relação a 2023, quando foram desembolsados quase R$ 200 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.
No Rio Grande do Sul, o setor deverá movimentar R$ 12,8 bilhões, um valor 7% acima do verificado em 2023. Estratificando por pirâmide social, a classe C deverá encerrar o ano com uma alta de 11%, enquanto a D/E terá 10,6%. Nos cálculos são levadas em conta despesas com artigos de higiene e cuidados pessoais, como perfume, creme, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel higiênico, absorvente e desodorante, além de outros produtos para cabelo, pele, boca, unha etc.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 51,9 bilhões dos gastos, porém é o Distrito Federal que, na comparação com o ano passado, contabilizará a maior alta — de 26,1% — na movimentação do setor, resultando em mais de R$ 4 bilhões desembolsados pelas famílias. Já, perdendo presença nesse mercado, estão os estados de Amapá (-12,3%), Roraima (-7,6%) e Rondônia (-4,5%).
Igualmente em alta está a quantidade de comércio varejista no setor, que engloba cosméticos, artigos médicos e óticas. Com uma variação positiva de 4,9%, foram abertas 14.315 lojas, entre 2023 e 2024, totalizando atualmente 308.849 unidades instaladas no Brasil.