Obras na ponte do rio Taquari iniciam etapa de estaqueamento

CCR ViaSul segue em evolução com as atividades de recuperação da estrutura

Foto: CCR ViaSul / Divulgação

A partir desta quarta, a concessionária CCR ViaSul implanta nova etapa das obras de recuperação da ponte Norte (sentido interior) do Rio Taquari, na região do km 349 da BR 386, entre Lajeado e Estrela, onde as equipes iniciarão os trabalhos de reforço das fundações que dão sustentação à ponte, por meio da execução das novas estacas que serão, posteriormente, consolidadas ao bloco de fundação existente.

Segundo a CCR, pouco antes do anúncio do projeto de recuperação da estrutura, apresentado às lideranças do Vale do Taquari no final de setembro, equipes já trabalhavam da remoção de detritos que estavam presos nos tubulões submersos. Tais atividades seguem acontecendo, em paralelo à nova etapa anunciada. Também, no último mês, foram concluídas as intervenções de recuperação dos pilares de forma a ampliar a sessão original dos mesmos.

A execução desta nova etapa será feita por empresa especializada em trabalho embarcado (offshore) dentro do rio, em balsas. Assim, neste primeiros dias, após a instalação das balsas, serão realizadas as intervenções de execução de estacas raiz, que farão o reforço das fundações e; instalação de camisas metálicas nos tubulões, feita por mergulhadores.
A previsão de conclusão segue estimada para até março do ano que vem, considerando o cenário atual.

Intervenções emergenciais

Desde o dia 21 de setembro foi necessário interditar totalmente a pista Norte (sentido interior) da rodovia sobre a ponte do rio Taquari. A ação foi tomada após serem detectadas novas alterações nos monitoramentos constantes realizadas pela Concessionária na estrutura, que verificaram o surgimento de anomalias mais severas no dispositivo.

Por conta da interdição, o fluxo na rodovia opera em sistema de contrafluxo, sendo uma faixa em cada sentido e uma terceira operando de forma reversível, ou seja, quando é verificada a necessidade de inversão, a mobilização das equipes é feita com uma retenção rápida e temporária do tráfego de forma a reorganizar a sinalização com os cones. A liberação do fluxo na nova disposição é feita na sequência, com tempo médio de 30 minutos para cada sentido na faixa reversível, podendo variar de acordo com a intensidade do tráfego.

“Outro ponto que estamos percebendo é um aumento na necessidade de interferência para correção na sinalização feita com os cones, em razão da grande movimentação de veículos no local que deslocam ou retiram os equipamentos do lugar. Assim, para cada intervenção corretiva, é preciso interromper temporariamente o trânsito”, pontua Paulo Linck, gerente de Operações da Concessionária.