Projeção de IPCA tem leve recuo para 4,63% em 2024, aponta Focus

Para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção permaneceu em 3,18%

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Os economistas do mercado financeiro voltaram reduzir a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,64% para 4,63%. Para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do Relatório Focus subiu para 3,18%. Os dados fazem parte do Relatório Focus, do Banco Central, com expectativas de mais de 100 instituições financeiras na última semana, divulgado nesta segunda-feira, 25.

Lembrando que a meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Se o resultado superar a meta, BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos. Para 2025, a estimativa de inflação teve uma alta expressiva de 4,12% para 4,34% na última semana.

PIB

Para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do Relatório Focus subiu para 3,18%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro subiu para 1,94%.

Com relação a taxa de juros, os economistas do mercado financeiro continuaram prevendo aumento da taxa básica de juros da economia brasileira até o fim do ano. A taxa Selic atual está em 11,25% ao ano, sendo que para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 11,75%. Para o fim de 2025, o mercado financeiro manteve a estimativa em 12,25% ao ano.

Com relação do dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 5,60 para R$ 5,70. Para o fim de 2025, a estimativa avançou de R$ 5,50 para R$ 5,55. Já o saldo da balança comercial, a projeção recuou de US$ 77 bilhões para US$ 75 bilhões de superávit em 2024, e saldo positivo recuando de US$ 76,7 bilhões para US$ 76,3 bilhões de superávit em 2025. Para o ingresso de investimentos estrangeiros, o documento do BC projeta queda de US$ 72 bilhões para US$ 71,5 bilhões. Para 2025, a estimativa de ingresso recuou de US$ 74 bilhões para US$ 73,6 bilhões.