Dos 35 produtos principais analisados semanalmente pela Gerência Técnica da CEASA/RS, houve 10 itens com preços estáveis, 5 em alta e 20 em baixa. O mercado registrou um período de muitas baixas nos preços praticados dentro do entreposto, em que 57,14% dos produtos analisados apresentaram redução em seus preços anteriormente praticados.
Essas quedas nos preços ocorreram por vários fatores, como, por exemplo, melhorias nas condições climáticas em outros estados do Brasil. Porém, o principal fator tem sido o ganho de força da safra gaúcha, onde os técnicos têm percebido o aumento na oferta de produtos gaúchos, como: abobrinha italiana, pêssego, pepino, milho-verde, entre outros.
Essa oferta de produtos gaúchos ajuda a diminuir os preços, pois o custo com transporte da lavoura até a Ceasa é consideravelmente menor, fazendo com que os produtos cheguem à população gaúcha com preços mais acessíveis e também mais frescos, devido ao menor tempo de transporte.
PRODUTOS EM ALTA
As precipitações na região Sudeste, que dificultaram a colheita da batata, elevaram o preço do tubérculo há duas semanas, quando o mesmo chegou à casa dos R$ 6,00. Porém, como já era previsto, assim que o tempo firme se estabilizou na região Sudeste e a colheita normalizou, a oferta de batata aumentou consideravelmente no mercado brasileiro e os preços apresentaram forte queda. Em mercados importantes, como o de São Paulo, a alta oferta de batata impulsionou uma queda de 41% de uma semana para outra.
No Rio Grande do Sul, a queda, apesar de significativa, foi mais discreta (25%). A tendência é que, se o clima seguir apresentando normalidade, sem ocorrência de intempéries climáticas nas regiões produtoras, o preço da batata siga em patamares menores. Destaca-se que existe uma grande expectativa para a safra gaúcha de batata (2024/2025), onde os cultivos têm apresentado, em sua maioria, um bom desenvolvimento no campo, assim, a expectativa é de que os consumidores consigam adquirir batata por preços acessíveis nos próximos meses.
