As despesas das famílias brasileiras no setor de varejo deverão chegar, até o final de 2024, a R$ 478,1 bilhões, o que representa um acréscimo de 9,2% em relação ao ano passado, quando respondeu por R$ 437,8 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.
Já no comércio do Rio Grande do Sul o valor chegará a R$ 32,8 bilhões, R$ 2,1 bilhões ou 6,8% acima do ano passado. Segundo o estudo, só a categoria de vestuário confeccionado responderá por R$ 163,9 bilhões. Nos cálculos acima, também são levadas em conta os desembolsos com artigos de limpeza, mobiliários e artigos do lar, eletroeletrônicos, calçados, além de joias, bijuterias e armarinhos.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por mais de R$ 127 bilhões dos gastos, porém é o Distrito Federal que, na comparação com 2023, assumirá o maior crescimento — de 27% — nas despesas com varejo, totalizando aproximadamente R$ 8,6 bilhões. Já, perdendo participação nesse mercado, estão os estados de Amapá (-12%), Roraima (-7,5%) e Rondônia (-4,9%).
Com o aumento do consumo, a quantidade de lojas teve um incremento de 3,7%. Segundo o IPC Maps, do ano passado para cá, 202.646 comércios varejistas e atacadistas foram abertos, somando atualmente mais de 5,6 milhões de unidades no Brasil.