Instalado nessa terça-feira, o escritório de transição do governo Sebastião Melo terá pela frente uma série de tarefas já manifestadas pelo prefeito. Com coordenações política e técnica, do MDB e do PL, partidos de Melo e da vice eleita, Betina Worm, o grupo tem, entre suas responsabilidades, identificar gargalos da primeira gestão, detalhar problemas já conhecidos e ouvir representantes da sociedade civil organizada, além de lideranças e dirigentes partidários.
A partir dos diagnósticos, entre outros desfechos, será desenhado o mapa de secretarias e órgãos da administração indireta para o segundo mandato de Melo. A definição, por óbvio, envolverá ainda o mapa das forças políticas que será estabelecido.
No total, são 11 partidos aliados que integram a base do emedebista. Oito deles, parceiros de Melo desde o primeiro turno e com grandes expectativas. A pressão exercida por aliados em busca de espaços – sempre generosos – no próximo governo foi justamente outro motivo que levou o prefeito a decidir pela criação do escritório de transição.
A intenção de Melo não é barrar os tradicionais movimentos, mas pelo menos filtrar alguns deles, reduzindo as demandas que inevitavelmente chegarão até ele e terão de ser resolvidas pessoalmente, sem terceirizações.