Os economistas do mercado financeiro voltaram a elevar, pela quinta vez seguida, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,55% para 4,59%. Com a projeção, a estimativa do mercado financeiro segue acima do teto da meta de inflação para este ano, que é de 4,50%. Os dados fazem parte do Relatório Focus, do Banco Central, com expectativas de mais de 100 instituições financeiras na última semana, divulgado nesta segunda-feira, 4.
Lembrando que a meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Se o resultado superar a meta, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos. Para 2025, a estimativa de inflação subiu de 4% para 4,03% na última semana.
PIB
Para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do Relatório Focus subiu de 3,08% para 3,10%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro permaneceu em 1,93%.
Com relação a taxa de juros, os economistas do mercado financeiro continuaram prevendo aumento da taxa básica de juros da economia brasileira até o fim do ano. A taxa Selic atual está em 10,75% ao ano, sendo que para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 11,75%. Para o fim de 2025, o mercado financeiro manteve a estimativa em 11,25% ao ano.
Com relação do dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 5,42 para R$ 5,45. Para o fim de 2025, a estimativa permaneceu em R$ 5,40. Já o saldo da balança comercial, a projeção permaneceu em US$ 78 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 76,1 bilhões para US$ 76,8 bilhões. Para o ingresso de investimentos estrangeiros, o documento o BC ficou estável em US$ 72 bilhões. Para 2025, a estimativa de ingresso permaneceu em US$ 74 bilhões.