Em Pelotas, o dia de segundo turno foi tranquilo. Menos pessoas circularam pelos locais de votação. Segundo a Secretaria de Segurança Pública ocorreu um caso de boca de urna, onde a coligação que apoia Fernando Marroni foi à justiça contra a coligação de Marciano Perondi (PL), o acusando de contratar pessoas para fazer panfletagem no dia da eleição. A Justiça concedeu liminar e fixou a multa em R$ 50 mil por hora caso a situação siga ocorrendo. Procurada, a coligação de Perondi ainda não se manifestou.
Poucas filas foram registradas no início da manhã e os locais de votação não apresentaram derramamento de santinhos, como no último dia 6. Duas das mais de 750 urnas eletrônicas precisaram ser substituídas. Uma no colégio Fernando Treptow, na zona 164º e outra no Leivas Leite, na zona 60. Na zona 164º alguns mesários tiveram dificuldades no manuseio da urna, mas segundo o Cartório Eleitoral, nada grave. Na zona 60º, mesmo se voluntariando para trabalhar nas eleições, alguns mesários não compareceram e foram substituídos. O número final não foi divulgado.
A chefe do cartório da 34ª zona eleitoral, Luciane Lemos, disse que um dos problemas é que muitos eleitores querem levar os filhos crianças até a urna. “Isto não é permitido. Criança só pode ir para frente da urna com o eleitor quando é bebê de colo. Quando o presidente de mesa permite é irregular, pois os pequenos acabam revelando o voto dos pais, que é secreto, então o certo é o eleitor ir votar sozinho”, esclarece.
Como no primeiro turno, a apuração deve ser realizada no ginásio Municipal da Educação Professor Orocindo Azevedo (Karosso). A expectativa é que o nome do novo prefeito de Pelotas, quarto maior colégio eleitoral do Estado com 248,631 mil eleitores, seja conhecido até às 20h.
Publicado por João Victor Trindade
Com supervisão de Sinara Félix