Base Aérea de Canoas encerra operação de voos comerciais a partir do dia 21 de outubro

Operando desde o dia 27 de maio, o último voo na pista militar de Canoas está agendado para as 5h45min de segunda-feira, data da reabertura do Aeroporto Salgado Filho

A medida se fez necessária para ampliar a malha aérea do RS decido od estragos provocados pelas cheias de maio | Foto: Fernanda Bassôa / Especial CP

A Fraport Brasil, concessionária que gerencia de forma temporária e emergencial a operação de pousos e decolagens na Base Aérea de Canoas (Baco) informou que com a retomada dos voos comerciais junto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, programada para a próxima segunda-feira (21), a operação na área militar será complemente encerrada. A medida se fez necessária para ampliar a malha aérea do Rio Grande do Sul, por meio da aviação regional, mantendo o acesso da sociedade brasileira e dos gaúchos aos voos importantes para o estado diante dos eventos climáticos que atingiram o Estado em maio deste ano.

Operando desde o dia 27 de maio, o último voo na pista da Base Aérea de Canoas está agendado para as 5h45min de segunda-feira. Às 8 horas deve chegar o primeiro avião de São Paulo que pousará na pista da capital, retomando oficialmente as operações no local. A partir de segunda, o Salgado Filho terá 71 voos diários já confirmados, atendendo cerca de 9 mil passageiros. A previsão é que o Salgado Filho possa operar em 100% da sua capacidade a partir de 16 de dezembro.

A Força Aérea Brasileira (FAB) também reiterou o encerramento das operações de voos comerciais a partir do dia 21. Entretanto, esclarece que as atividades aéreas da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e voos de aeronaves de pequeno porte, que atendem às ações de reconstrução do Estado, assistência humanitária e aeromédicas, ainda seguirão na Base Aérea de Canoas, até a plena recuperação do aeroporto de Porto Alegre.

A FAB reforça ainda que, a infraestrutura oferecida foi ajustada com a operação militar normal da Base, responsável pela manutenção da defesa do espaço aéreo e integração na região sul do País. Além disso, com a saída dos voos comerciais, será retomada a maior possibilidade de operação dos voos militares, uma vez que havia restrição com as aeronaves militares de maior porte em função dos horários para operação comercial.