Avenida Nilo Peçanha, na capital, terá Terrário Urbano

Espaço terá o maior número de elementos sustentáveis até agora em Porto Alegre

Crédito: Divulgação

A área, localizada na Avenida Nilo Peçanha, entre os números 2.582 e 2.660, se destacará por ser o primeiro terrário de Porto Alegre a implementar um elemento icônico sustentável. Trata-se de uma árvore com painéis fotovoltaicos. Ao integrar mais dez medidas sustentáveis, a Esquina do Futuro será o terrário com maior número de elementos sustentáveis até agora em Porto Alegre. Entre eles, destaque para o plantio de flora nativa rio-grandense, reaproveitamento de água da chuva, tratamento de resíduos (com coleta de pilhas, eletrônicos e borras de café), telhado verde e piso drenante.

A abertura oficial está programada para 10 de dezembro. No local, funcionarão pontos de recarga elétrica para veículos e bicicletas, espaço para os ciclistas e a população descansarem e recarregarem suas energias, uma loja de conveniência, a Alegrow, com facilidades para o dia a dia. A ideia é criar um espaço completamente alinhado às práticas de sustentabilidade, com um eletro posto com carregadores rápidos, em que a carga completa dura entre 30 e 40 minutos, para veículos híbridos e/ou elétricos.

O tamanho total do terreno é de 672,77 m², no entanto, conforme decreto municipal, os terrários urbanos podem possuir área máxima de 500 m², e o projeto da Esquina do Futuro ocupará exatamente 448 m².

DIFERENCIAIS ECOLÓGICOS

A Esquina do Futuro conta com certificação do Green Building Council, selo desenvolvido a partir de demandas das Reuniões das Nações Unidas relacionadas a Mudanças Climáticas, mais especificamente o COP Paris. Uma das metas estabelecidas pelo órgão foi a de descarbonização do setor de edificações, responsável por 37% das emissões globais. O projeto espera cumprir as metas até 2050.

Com conforto e sustentabilidade, o terrário urbano contará com comprovação de alta eficiência enérgica (certificado Zero Energy), melhor qualidade interna do ar e água, além de apostar na redução no uso de recursos naturais, melhora na qualidade de vida e arquitetura paisagística que considera espécies nativas da Mata Atlântica.