Os setores imobiliário e de construção civil devem movimentar, juntos, cerca de R$ 370,6 bilhões até o final deste ano no Brasil. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais. No Rio Grande do Sul este valor chegará a R$ 23,1 bilhões, crescimento de 7,3% acima do ano passado.
Segundo o levantamento, a alta no Brasil é puxada principalmente pela compra de imóveis, já que, de 2023 para 2024, estima-se um incremento de 10,3%, totalizando R$ 114,6 bilhões. Já, a categoria de materiais de construção deve movimentar cerca de R$ 256 bilhões, o que representa um acréscimo de 8,3% em relação ao ano passado.
Nos cálculos acima, são levadas em conta as despesas realizadas somente por pessoas físicas, com aquisição de imóveis, materiais e mão-de-obra para reforma. No estado, a área de material de construção deverá movimentar R$ 16,3 bilhões, enquanto a aquisição de imóveis deverão chegar a R$ 6,7 bilhões.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por quase R$ 105,2 bilhões dos gastos, porém é o Distrito Federal que, na comparação com o ano passado, contabilizará a maior alta — de 24,6% — nas despesas do setor, resultando em mais de R$ 5,7 bilhões desembolsados pelas famílias. Já, perdendo participação nesse consumo, estão os estados de Amapá (-13,9%), Roraima (-11,6%) e Rondônia (-6,6%).
Também em alta, está a quantidade de indústrias e comércios varejistas no segmento. Segundo o IPC Maps, de 2023 para cá, 168.760 novas unidades foram abertas — um acréscimo de 8,3% —, totalizando atualmente 2,2 milhões de estabelecimentos existentes no País.