Desenvolvimento das aplicações da Inteligência Artificial (IA), Digital Twin (gêmeos digitais), Internet das Coisas (IoT) e robótica, entre outras tecnologias, em diferentes setores da economia, principalmente da indústria; as mais recentes inovações na prevenção e resolução de situações decorrentes de catástrofes e os novos conhecimentos em segurança cibernética serão alguns dos temas apresentados por especialistas do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), maior organização profissional técnica global dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade, no estande G69 na Futurecom (www.futurecom.com.br). Logo no dia 8, quem for à abertura do evento poderá participar de Talk-Show com membros brasileiros do IEEE, das 10h30 às 11h30, no Auditório 1, no FutureCongress, terá a oportunidade de conversar com eles sobre o que há de mais atual em inovação e as tendências para 2025.
Um dos participantes, Euclides Chuma, membro sênior do IEEE e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), irá abordar o uso da IA, da automatização e da Mobilidade Aérea Avançada (AAM) na prevenção e resolução de adversidades decorrentes de catástrofes. Com a ocorrência, frequente, de eventos climáticos extremos, o trabalho de especialistas do IEEE no Brasil e no mundo torna-se ainda mais imprescindível.
“As tecnologias têm facilitado o desenvolvimento e a manutenção de infraestruturas urbana, industrial e ambiental, melhorando a qualidade de vida de populações. Engenheiros têm usado Internet das Coisas (IoT), IA, sensores e sistemas 5G para integrar e monitorar serviços essenciais”, comenta Chuma. Ele também destaca que, em situações emergenciais, veículos automatizados serão cada vez mais utilizados. A exemplo, a Mobilidade Aérea Avançada (AAM), tecnologia que oferece sistemas de transporte aéreo sem necessidade de controle humano, foi desenvolvida para realizar missões complexas, como resgates em desastres naturais e combate a incêndios.
Esther Colombini, membro do IEEE e professora de Robótica e Inteligência Artificial e vice-diretora do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), irá destacar o uso da IA de forma ética e inclusiva com o foco na promoção da sustentabilidade.
“São muitos os desafios globais. E a IA deve ser usada para favorecer a todos e ser um recurso na construção de um futuro mais justo e próspero. Sua aplicação deve ter o propósito de bem-estar social”, enfatiza Colombini.
No mesmo debate, estarão Marcos Simplicio, sênior do IEEE e professor de engenharia de Computação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (poli-USP); Rosa Correa, membro do IEEE, Pesquisadora do Grupo de Robótica, Controle e Processos Minerais do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e professora do Programa de pós-graduação na Proficam e Ciência dos Materiais da Universidade Federal do Pará (UFPA); e Cristiane Pimentel, membro sênior do IEEE e professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que falará sobre Digital Twin e Inteligência Artificial na área da saúde “que são algumas das tecnologias que mais se destacarão na área da saúde, pois seus benefícios envolvem a melhoria de diversos procedimentos médicos; a redução de custos, o monitoramento e a prevenção de doenças”, afirma a especialista.
Simplício irá falar sobre um assunto de grande relevância: como melhorar a segurança cibernética em um mundo interconectado. “Esse é um tema de interesse de toda a sociedade. Vamos conversar com o público sobre o que é criptografia pós-quântica. E porque tantos cientistas estão dedicados a pesquisar criptografias resistentes a ataques com computação quântica por hackers”, afirma. Rosa Correa deverá abordar a necessidade de maior investimento na indústria 4.0. Para inovar na produção industrial e se manter eficiente, é preciso usar as tecnologias digitais e criar fábricas inteligentes. “Em nosso bate-papo, vamos ver como a robótica, a IA e o controle da automação estão melhorando os processos produtivos. E como o IEEE tem contribuído ativamente para a pesquisa e a padronização em robótica e automação, proporcionando melhores práticas e padrões técnicos”, diz Rosa.