A produção média de petróleo no Brasil chegou a 3,34 milhões de barris por dia (bpd) em agosto. O resultado representa uma queda de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2023, apesar de ter verificado um avanço da extração em áreas do pré-sal nas bacias de Campos e Santos. É o que aponta o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural divulgado pela Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,345 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Esse número representa um crescimento de 5,5% tanto em relação ao mês anterior, quanto na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,694 milhões de bbl/d de petróleo e 122,25 milhões de m³/d de gás natural por meio de 148 poços.
Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,340 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 3,4% na comparação com o mês anterior e uma redução de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2023. Já o gás natural atingiu 159,7 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), com aumento de 5,6% frente a julho de 2024 e de 8% na comparação com agosto de 2023.
GÁS NATURAL
Em agosto, o aproveitamento de gás natural foi de 97,8%. Foram disponibilizados ao mercado 54,33 milhões de m³/d e a queima foi de 3,61 milhões de m³/d. Houve aumento de 6,8% na queima, em relação ao mês anterior, e queda de 4,3 % na comparação com agosto de 2023.
No mês, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 83,8% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,21% do total produzido. A produção teve origem em 6.432 poços, sendo 493 marítimos e 5.939 terrestres.
No mês de agosto, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 832,60 mil bbl/d de petróleo e 43,19 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com maior produção foi a FPSO Carioca (Mv-30), operando nos campos de Sépia, Sépia Leste e Sépia Eco, com 160.720 bbl/d de petróleo. No gás natural, a instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, 10,19 milhões de m³/d de gás.