Os africanos mais uma vez dominaram a Maratona Internacional de Porto Alegre. No masculino, no entanto, mudou o país. Em vez do Quênia, a vitória foi para Uganda, com Maxwell Rotich, que cruzou os 42 quilômetros com o tempo de 2h18m55. No feminino, a vitoriosa foi a queniana Vivian Kiplagati, vice-campeã no ano passado.
Programada inicialmente para junho, a prova foi adiada para setembro em função das enchentes de maio. Aliás, o espírito de reconstrução esteve presente em toda a prova, desde a emoção do público durante a execução do Hino do RS antes da corrida até a passagem dos corredores pelo Mercado Público, um dos locais mais afetados pelas cheias.
O Brasil fez bonito e marcou presença nos dois pódios. No masculino, Samuel Nascimento chegou em terceiro lugar, atrás de Rotich e do queniano Elisha Barno. Já no feminino, Franciane Moura ficou em segundo lugar, com Susy Chemaimak, do Quênia, em terceiro.
Natural do Amazonas, Franciane revelou ter ficado emocionada na passagem pelo Mercado: “O coração ficou apertado, eu acompanhei todo o noticiário na época”.