O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou julho em 47,9%, muito próximo dos 47,7% registrados em junho, e comparado com o recorde da série histórica do Banco Central ocorrido em julho de 2022 (50,1%). Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 29,9% em junho para 30,0% em julho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 27, pela autoridade monetária.
Segundo os dados do BC para julho, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou o mês em 26,6%, enquanto que em junho era de 26,2% e o recorde da série foi em junho de 2023, com 28,4%. O comprometimento da renda, sem os empréstimos imobiliários, variou de 24,1% para 24,5% na passagem de junho para julho.
SETORES
O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1,2% em agosto ante julho, cheando a R$ 1,123 trilhão. No acumulado de 12 meses até agosto, o crédito para habitação no subiu 12,3%. Já o crédito livre para compra de veículos por pessoa física avançou 1,9% em agosto, na comparação com julho, para R$ 327,305 bilhões, enquanto em 12 meses até agosto, a variação foi positiva 19,1%.