Construção de passagem inferior na BR 116 deve iniciar no primeiro semestre de 2025, em Canoas

O projeto prevê a construção de uma passagem subterrânea sob a BR 116, com extensão de 50 metros; objetivo da obra é permitir a ligação das zonas leste e oeste da cidade

Fluxo diário da região é de aproximadamente 140 mil veículos por dia | Foto: Fernanda Bassôa / Especial CP

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou que o projeto de construção da passagem inferior na BR 116 (em um trecho da rua Domingos Martins), em Canoas, finalmente vai sair do papel. Com investimento de aproximadamente R$ 32 milhões, a obra tem previsão de início para o primeiro semestre de 2025. De acordo com o DNIT, a execução dos serviços tem prazo de um ano.

A obra será executada pelo Consórcio BR 116/Norte, composto pelas empresas MAC Engenharia, Sogel, EPC e Iguatemi. O projeto, pronto desde 2016 e que desde lá já passou por uma série de adequações, prevê a construção de uma passagem subterrânea sob a BR 116, cuja extensão é de aproximadamente 50 metros. O objetivo de execução da obra é permitir a ligação das zonas leste e oeste de Canoas, local de grande circulação de automóveis, cujo fluxo diário da região é de aproximadamente 140 mil veículos por dia.

A passagem, uma ligação planejada entre as ruas Domingos Martins e Pinto Bandeira sob a BR 116, é necessária a fim de melhorar a mobilidade e fluidez no trânsito, caminho que será isento de sinaleiras. Milton Fernandes Siqueira, que reside no bairro Igara, em Canoas, disse que o projeto do túnel, se realmente for viabilizado, vai proporcionar melhorias no deslocamento e diminuir o tempo até a região central da cidade levando em consideração o atual fluxo que precisa enfrentar. “É muita tranqueira.”

As obras do túnel integram o conjunto de intervenções do Governo Federal realizadas ao longo da BR, entre Novo Hamburgo e Porto Alegre, totalizando 38,4 quilômetros, como a implantação da terceira faixa em ambos os sentidos em São Leopoldo e Sapucaia, as obras de recuperação das barreiras divisórias e a iluminação, a construção dos viadutos em Esteio e as intervenções realizadas na cidade de Novo Hamburgo.