As atenções dos analistas do mercado financeiro vão se concentrar na divulgação dos dados do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), que será liberado no início das operações, pelo Instituto Brasileiro da Geografia e Estatística (IBGE). Isso porque este indicador, somado a outros que movimento a semana entre os dias 8 e 13 de setembro, serão decisivos para o cenário que antecede a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do BAnco Central, que acontece nos dias 17 e 18 de setembro.
A decisão da taxa de juros do país vai levar em conta não apenas o IPCA mas também o IBC-Br que será liberado na sexta-feira. Assim, cresce o número de adeptos de que haverá um aumento de 25 pontos-base. Além da incerteza fiscal com a desconfiança se o governo vai cumprir a meta fiscal de 2024, pesa a favor do Copom a interrupção da deterioração da expectativa de inflação para 2025, cuja previsão começou a recuar, mas ainda longe do centro da meta de 3%, enquanto a previsão do mercado para 2026 está há semanas em 3,6%, segundo o Boletim Focus.
O dado de julho registrou alta anual de 4,5%, exatamente no teto. A prévia da inflação de agosto, o IPCA-15, indicou um alívio com a desaceleração de 4,45% para 4,35%, abaixo da projeção, o que deve levar a um arrefecimento do IPCA para abaixo do patamar de julho. A previsão do mercado é de estabilidade na comparação mensal e, no acumulado do ano, em 4,26%.