Moradores do loteamento localizado no bairro Parque Florestal, em Viamão, próximo à divisa com Porto Alegre, têm reclamado de abandono e descaso do poder público diante da falta de investimentos e infraestrutura que visam melhorar as condições de vida de quem ali reside.
As famílias também questionam a falta de asfaltamento, iluminação precária e obras da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) que seguem inacabadas e têm provocado alagamentos na localidade. O assunto foi tema de audiência pública, na Assembleia Legislativa, na semana passada.
Porta-voz da comunidade, Adiles Nunes relatou que no bairro existem 270 famílias e 296 casas. “Cobram impostos e não cumprem requisitos básicos como ruas pavimentadas. Não temos esgoto pluvial, nem esgotamento sanitário”, informou ele, completando que o serviço de recolhimento de lixo não é feito regularmente e muitas ruas estão sem iluminação.
A Corsan informou que não executou obras na região do Parque Florestal e que atende a demanda de água potável da comunidade através de suas tubulações. Atualmente, a Companhia não tem previsão de obras de esgotamento sanitário nessa região e reforça que está permanentemente à disposição em seus canais de relacionamento com os clientes e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.
Por sua vez, a Prefeitura de Viamão informou, através de nota, que a Subprefeitura de Itapuã efetua manutenções periódicas na região. Esclarece ainda que após as enchentes de maio, alguns serviços passaram por dificuldades devido a problemas contratuais e com os prestadores de serviço. Finalizou a nota justificando que está trabalhando para regularizar com a maior brevidade possível, principalmente os serviços de coleta de lixo e iluminação.
