Número de candidatas a vice-prefeita cresce no RS

Segundo especialistas, escolha de mulheres pode ser estratégia para aumentar aporte de recursos públicos para candidaturas majoritárias

Em Porto Alegre, número de mulheres na majoritária cresceu em comparação com 2020 | Foto: Fabiano do Amaral

Das oito chapas que disputam a prefeitura de Porto Alegre, três são encabeçadas por mulheres e quatro têm mulheres na vice. Entre aquelas cujos partidos têm representação na Câmara dos Deputados, elas estão em todas: Maria do Rosário (PT) e Tamyres Filguera (PSol) integram uma chapa completamente feminina; Juliana Brizola (PDT) é a cabeça de chapa na coligação com Thiago Duarte (União Brasil); e, tanto Sebastião Melo (MDB), que tenta a reeleição, quanto Felipe Camozzato (Novo), escolheram mulheres para compor o seu time na disputa pelo Paço. Na chapa do emedebista, a escolhida foi Betina Worm (PL) e na do liberal, Raqueli Baumbach (Novo).

Ao total, sete mulheres compõem as chapas majoritárias nas eleições deste ano na Capital. Proporcionalmente, o número é 10% maior do que o de candidatas em 2020. À época, entre os 26 candidatos (prefeitos e vices), sete eram mulheres. Agora, são sete entre 16. O aumento de candidaturas femininas na Capital é emblemático, mas isolado.

Em todo o Rio Grande do Sul, o número de mulheres que disputam prefeituras sequer mudou em comparação com quatro anos atrás. Em 2020, foram 126 candidatas e, este ano, são 127. O número de candidatas foi o único que cresceu, indo de 239 para 258, o aumento é sutil, de 7%, mas único entre os cargos. Nacionalmente, o número de vices mulheres também cresceu.