A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu R$ 231.044 bilhões em julho. O valor é o maior da série histórica iniciada em 1995 e representa um aumento real de 9,55% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 201.8 bilhões (valor corrigido pela inflação). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 22 pela Receita Federal. No acumulado do ano, a arrecadação atingiu R$ 1.529.508 trilhões.
Em relação ao mês anterior, também houve crescimento de 10%, em que a arrecadação foi de R$ 209 bilhões. No mês, a arrecadação administrada pela Receita Federal atingiu R$ R$ 214.792 bilhões, o que corresponde a uma alta real de 9,85% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Segundo a Receita, o aumento na arrecadação pode ser explicado por fatores como o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior.
TRIBUTAÇÃO
O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 45.260 milhões, representando crescimento real de 22,04%. O desempenho é explicado, principalmente, pelo aumento real de 2% no volume de vendas (PMC-IBGE) e de 1,30% no volume de serviços (PMSIBGE) entre junho de 2024 e junho de 2023, pelo acréscimo da arrecadação relativa ao setor de combustíveis, exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições e prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos para contribuintes localizados em alguns municípios do Rio Grande do Sul.
A Receita Previdenciária apresentou uma arrecadação de R$ 53.559 milhões, com crescimento real de 6,04%. Esse resultado se deve ao crescimento real de 5,81% da massa salarial. Com a postergação do pagamento da Contribuição Previdenciária e do Simples Nacional para municípios do Rio Grande do Sul, houve crescimento de e 15% no montante das compensações tributárias.
O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido apresentaram uma arrecadação de R$ 52.150 milhões, com crescimento real de 6,20%. O resultado pode ser explicado pelos acréscimos reais de 8,04% na arrecadação do balanço trimestral e de 9,67% na arrecadação do lucro presumido.
(*) com R7