Governo gaúcho propõe monitoramento climático a partir de estruturas já existentes

Sugestão ocorreu na reunião da Câmara Temática do Vale do Rio Pardo, em Santa Cruz do Sul, nesta quarta-feira

Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG/Divulgação

O vice-governador Gabriel Souza defendeu o acompanhamento de eventos climáticos em estruturas já existentes no Estado. A declaração ocorreu na reunião da Câmara Temática do Vale do Rio Pardo, realizada no auditório da Unisc, em Santa Cruz do Sul, nesta quarta-feira. No encontro também foram debatidas ações de reconstrução do Estado e medidas de adaptação climática na região.

“Não há nenhum problema em fazer centros de monitoramento nessas estruturas desde que tenhamos a parte técnica bem organizada. E talvez aqui, no caso do Vale do Rio Pardo, a Unisc seja uma entidade, uma instituição que pode nos ajudar, nos apoiar, com meteorologistas, hidrólogos e geólogos. Eles podem ter elementos para analisar os dados que chegam através dos radares contratados pelo Estado e também demais equipamentos do próprio governo federal que utilizamos de maneira integrada na sala de situação lá em Porto Alegre.”, disse.

Além disso, os municípios que integram a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (AMVARP) apresentaram demandas que serão levadas ao Conselho do Plano Rio Grande. O comitê tem o objetivo de organizar as pautas e demandas de cada setor, promover a discussão da temática e encaminhá-las para os órgãos competentes.

Além de Gabriel Souza, participaram da reunião o secretário executivo do Conselho do Plano Rio Grande, Paulinho Salerno, representantes do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) e o reitor da Unisc, Rafael Henn.

O Plano Rio Grande é o programa de reconstrução e resiliência climática do governo do Estado, que é dividido em três eixos: Emergencial (ações focadas no curto prazo), Reconstrução (médio prazo) e Rio Grande do Sul do Futuro (longo prazo).