Na sexta-feira, 16 de agosto, presidente acompanha entregas de unidades habitacionais e estrutura para tratamento de câncer em Porto Alegre e a finalização de complexo viário em São Leopoldo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma longa agenda prevista para esta sexta-feira, 16 de agosto, no Rio Grande do Sul. Na quinta passagem pelo estado desde o início da crise decorrente das enchentes no fim de maio, Lula participa de uma série de atividades conectadas ao esforço de reconstrução e retomada da economia gaúcha.
Primeiro, o presidente acompanha a entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida e a assinatura de acordos para agilizar a conclusão de outros empreendimentos para garantir moradia a quem perdeu tudo nas enchentes. Em seguida, participa da inauguração de uma nova estrutura para tratamento de câncer em Porto Alegre. Na sequência, segue para São Leopoldo, região estratégica para a logística do estado e que terá um novo complexo viário para beneficiar 3 milhões de pessoas.
Na comitiva com o presidente estarão o ministro da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, a ministra Nísia Trindade (Saúde), o ministro Jader Filho (Cidades) e o ministro Renan Filho (Transportes), entre outras autoridades federais, regionais e locais.
Habitações – No primeiro compromisso do dia, o presidente Lula acompanha a entrega de 166 Unidades Habitacionais no empreendimento Morada da Fé e outras 80 no Dois Irmãos, ambos na capital gaúcha. No mesmo evento, haverá assinaturas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) para agilizar a finalização de habitações em quatro empreendimentos, com um total previsto de 1.290 residências nos municípios de Porto Alegre, Viamão e Gravataí. A assinatura é essencial para cumprir o regramento legal e liberar recursos para a garantir a antecipação de cronogramas originalmente estabelecidos.
Tratamento – Por volta das 12h30, o presidente participa da inauguração do Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição Conceição (GHC). A obra teve R$ 144 milhões em investimentos do Governo Federal. A abertura permite a realização de radioterapia no local, sem precisar transferir pacientes para outros serviços.
O novo local possibilita a expansão da área de atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam de transplante de medula óssea. Ao longo do evento, será assinada a autorização para a abertura do processo de contratação de duas obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC): o Centro de Apoio ao Diagnóstico e Terapia e o Centro de Atendimento ao Paciente Crítico e Cirúrgico.
Complexo da Scharlau – Ao fim das agendas na capital gaúcha, o presidente Lula se desloca para São Leopoldo. Lá, participa da inauguração das obras do Complexo da Scharlau. A entrega resolve o que é considerado o maior gargalo logístico do Rio Grande do Sul. O projeto inclui duas novas alças no viaduto da Scharlau (que já existia) e o alargamento das pistas de acesso ao viaduto, que passam de duas para três faixas em cada sentido.
As obras integram um pacote de melhorias de tráfego na BR-116, atravessam sete cidades e se estendem por 38,5 km, além de sete quilômetros de revitalização das Avenidas Guilherme Schell e Ernesto Neugebauer, uma das principais ligações entre Canoas e Porto Alegre.
São Leopoldo é um centro estratégico porque dá acesso a Caxias do Sul, segundo maior pólo metal-mecânico do Brasil, a Novo Hamburgo (polo calçadista) e a Gramado (um dos principais destinos turísticos do Brasil).
Segundo estimativas do Ministério dos Transportes, 140 mil veículos transitam diariamente pelo Complexo da Scharlau. As obras, que tiveram investimento de R$ 80 milhões do Governo Federal, vão beneficiar 3 milhões de pessoas de forma direta.
Reconstrução – Desde o início da crise climática que atingiu o Rio Grande do Sul, o Governo Federal mobilizou mais de R$ 94 bilhões em investimentos voltados para dar suporte a cidadãos, empresários e agricultores no trabalho de reconstrução do estado. As ações envolveram ainda a suspensão de mais de R$ 23 bilhões da dívida do Rio Grande do Sul e garantiram o transporte de 22,4 mil toneladas de doações de todos os brasileiros aos gaúchos via Correios e Forças Armadas.