Um grupo de defensores lançou neste sábado, em Porto Alegre, um novo movimento em defesa da causa animal. Trata-se do Instituto de Proteção da Causa Animal (Ipac), que nasce com o objetivo de chamar atenção para os milhares de cães e gatos, bem como cavalos e outros pets atingidos pelas inundações no Estado em maio deste ano.
Lúcia Helena da Luz, uma das voluntária do Ipac, participou de uma mobilização no Parque Farroupilha, na Capital, no início da tarde. Com cartazes e faixas, um grupo de dez pessoas convidou ao engajamento, em frente ao Monumento do Expedicionário, e pediu colaboração dos organismos públicos.
“É mais que um movimento, nós estamos vindo com essa proposta para discutirmos políticas públicas e não resgate de animais na prática, a pauta da proteção animal deve ser permanente nas casas legislativas e nos executivos. Convidamos a todos, voluntários, veterinários, responsáveis por abrigos e simpatizantes da causa, a manifestarem, a participarem deste espaço de debate coletivo”, diz Lúcia Helena.
Conforme a protetora, aproximadamente 15 mil animais afetados pelas cheias ainda demandam atenção, contudo, abandono de animais e maus-tratos são práticas anteriores e que precisam ser combatidas. “É necessário mobilizarmos a sociedade, falar sobre a conscientização da proteção. Não é algo pontual das enchentes, é algo antigo. Chega de deixar no voluntariado resoluções de problemas sociais gravíssimos, de zoonose, de maus-tratos, precisamos que a população desperte, então eu peço a colaboração de todos”, convidou.