‘Não é possível prever tempo de identificação’, diz diretor do Instituto de Criminalística

Carlos Palhares deu detalhes sobre a perícia realizada no acidente do avião que caiu em SP

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O diretor do Instituto Nacional de Criminalística (INC), Carlos Palhares, afirmou em entrevista à imprensa, na manhã deste sábado (10), que a identificação de todas as vítimas do acidente de avião que caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, nesta sexta-feira (9), pode demorar. Se o corpo for reconhecido por impressão digital, a análise ocorre de forma rápida, pois todos os brasileiros possuem esse registro. Segundo ele, os 26 corpos já removidos têm a expectativa de uma identificação mais célere. Para os outros, que ainda estão sendo retirados, não é possível prever o tempo de identificação, já que, além da impressão digital, existem outros dois métodos, a odontologia, por meio de exames dentários, e o exame genético, com coleta de amostras de familiares. Esses métodos, no entanto, não fornecem resultados tão rápidos.

A aeronave, da companhia Voepass (antiga Passaredo), saiu de Cascavel, no Paraná, às 11h58, e deveria pousar no Aeroporto Internacional de Guarulhos às 13h50, na sexta-feira (9). Todas as 62 pessoas que estavam a bordo morreram.