A Caixa Seguridade anunciou seus resultados para o segundo trimestre de 2024, com lucro líquido gerencial de R$ 770,3 milhões. O desempenho do segmento de seguros , que contempla também os serviços de assistência, apresentou crescimento de 8,6%, com aumento em todos os ramos entre os períodos. Destaque para o os ramos Habitacional (+10,4%), Residencial (+18,2%), Prestamista (+11,2%) e Assistência (+36,2%).
Para o ramo Habitacional, a Caixa Seguridade, líder de mercado, manteve o crescimento de prêmios emitidos, atingindo R$ 880,6 milhões no segundo trimestre de 2024, reflexo do crescimento da carteira de crédito imobiliário na CAIXA e, para o ramo Residencial, com R$ 229,5 milhões em prêmios emitidos, a Companhia registrou o melhor desempenho trimestral histórico. Na visão acumulada do ano, o primeiro semestre de 2024 apresentou crescimento de prêmios de seguros de 7,5% em relação ao ano de 2023.
O Conselho de Administração da Caixa Seguridade aprovou, também, o pagamento de R$ 702,0 milhões em dividendos, montante equivalente a 91,1% do lucro líquido ajustado do segundo trimestre, considerando o padrão contábil em CPC 11 (IFRS4), com pagamento previsto para 18 de novembro de 2024.
MERCADO GAÚCHO
Em decorrência das fortes chuvas e enchentes que atingiram os municípios do Rio Grande do Sul, a Caixa Seguridade prestou 10.850 atendimentos relacionados a apólices de seguros, sendo que a sinistralidade dos ramos Habitacional e Residencial foram as mais afetadas, com um volume de sinistros no montante de R$ 461,3 milhões, dos quais R$ 349,7 milhões foram cobertos pelo resseguro, o que gerou um impacto sobre o lucro líquido da Companhia de R$ 34,7 milhões, já descontando os efeitos tributários e percentual de participação da Companhia nas seguradoras. Além dos esforços para agilizar o atendimento destes avisos, empresas do grupo realizaram doações que somaram mais de R$ 430 mil.
A sinistralidade deste trimestre também foi impactada pelo envio pela Caixa Econômica Federal, para a Caixa Vida e Previdência, de base de dados com a relação de titulares falecidos de apólices de seguros, que figuravam como titulares de contratos de crédito, sem que houvesse a comunicação dos sinistros até então. Esse evento gerou o provisionamento de sinistros no montante de R$ 342,2 milhões, conforme Fato Relevante divulgado em 8 de julho de 2024, com impacto de R$ 123,2 milhões no lucro líquido da Companhia do segundo trimestre de 2024.
Assim, o indicador de sinistralidade do segundo trimestre de 2024 de 59,4%. Ao desconsiderarmos os sinistros relacionados às enchentes no RS e considerando a apropriação da base de sinistros prestamista em acordo com o período do sinistro, o indicador para o trimestre seria de 24,2%, aumento de 3,6 p.p. e 2,6 p.p em relação ao mesmo trimestre de 2023 e primeiro trimestre de 2024, respectivamente, em linha com o patamar histórico de sinistralidade.