Completamente recuperado da pandemia, o turismo brasileiro deverá crescer 8,7% na comparação com 2023, sendo responsável pela circulação de cerca de R$ 90 bilhões até o final deste ano. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 28,6 bilhões dos gastos, porém é o Piauí que contabilizará a maior alta — de 16,9% — em relação ao ano passado, resultando em R$ 580 milhões desembolsados pelas famílias. O Rio Grande do Sul está em 5º lugar no ranking dos estados em despesas com turismo, somendo R$ 5,6 bilhões em 2024, contra R$ 5,2 bilhões no acumulado do ano passado.
Na contramão do País, os estados de Roraima, Amapá e Rondônia reduzirão as despesas no setor, apontando para uma baixa 15,2% no total. Nos cálculos são levadas em conta despesas com alimentação, hospedagem, passagens aéreas e de ônibus, combustível e excursão.
Com o progresso da grande maioria da demanda, a quantidade de serviços de alojamento também subirá. Segundo o IPC Maps, de 2023 para cá, 43.826 novas unidades de hotéis, albergues, campings e similares, foram abertas — um acréscimo de 2,7% —, totalizando atualmente 1.647.459 estabelecimentos instalados no País.