Oito em cada dez trabalhadores estavam endividados no primeiro trimestre, revela a Ticket

Estudo mostrou que os gastos com alimentação são os que mais pesam no bolso do brasileiro

O objetivo do PL é a incorporação desses valores pelo Tesouro Nacional após 30 dias da publicação da lei | Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil / CP

De acordo com um levantamento da Ticket, marca de Benefícios e Engajamento da Edenred Brasil, 81% das quase dez mil pessoas entrevistadas encerraram o primeiro trimestre de 2024 endividadas. Quando perguntadas sobre os gastos que mais pesam no orçamento, “alimentação” foi algo mencionado por 60% delas.

Para Natalia Ghiotto, Diretora de Produtos da Ticket, esse resultado reforça a importância dos benefícios de alimentação e refeição que os trabalhadores recebem das empresas. “A pesquisa também mostrou que 71% acreditam que os benefícios são importantes, pois o salário não dá conta de cobrir todos os gastos, e para 25% eles representam uma margem financeira. Ou seja, impactam diretamente no bem-estar e qualidade de vida dos profissionais, que, consequentemente se sentem mais motivados e engajados com o trabalho”, avalia.

Para economizar com a alimentação ao comer fora de casa, 24% dos respondentes recorrem aos restaurantes que possuem a opção do prato feito, enquanto 10% deixam as idas a restaurantes diferenciados para ocasiões especiais. “A culinária mais consumida em restaurantes é a comida brasileira, segundo outro levantamento da Ticket. O gasto médio na modalidade, de acordo com as transações realizadas com o Ticket Restaurante, foi de R$ 56,32 de janeiro a maio deste ano. As pesquisas que realizamos e disponibilizamos ao mercado auxiliam as empresas a calcularem o valor ideal dos benefícios, a fim de suprir as necessidades de alimentação de suas pessoas”, comenta a executiva.

Ainda segundo o levantamento, as contas de luz, água e telefone compõem o segundo gasto que mais oneram o salário do trabalhador (citado por 49% das pessoas), seguido da moradia – aluguel/condomínio/ financiamento (43%) e compra de medicamentos (24%).