Muita chuva e frio: veja como será a semana no Rio Grande do Sul

Deve chover de 100 mm a 150 mm com acumulados localmente superiores em vários pontos do Estado

Foto: Pedro Piegas

Chuva, frio e talvez até neve vão escrever a estatística meteorológica no Sul do Brasil nos próximos dias com uma frente semi-estacionária que provocará repetidos dias de instabilidade atmosférica e que será seguida por uma massa de ar fro de origem polar com tempo invernal.

No Rio Grande do Sul, a instabilidade vai predominar com muitos dias em que a nebulosidade vai predominar com períodos de chuva.

Além da chuva volumosa em parte do Estado, uma massa de ar frio de origem polar que tende a ingressar com queda muito acentuada da temperatura, frio intenso e possibilidade até de neve, de acordo com algumas simulações computadorizadas.

Como deve evoluir a semana no tempo?

Neste domingo, uma frente fria que chegou ao Rio Grande do Sul trouxe muitas nuvens para o Estado com chuva em todas as regiões do território gaúcho. Há risco de chuva mais forte e com maiores volumes na Metade Sul do RS.

Não chegará a chover o tempo todo e vão ocorrer momentos de melhoria, até com aberturas de sol em algumas cidades, mas o tempo não vai chegar a firmar no território gaúcho.

Chove ainda na segunda-feira na maioria das áreas do Estado, com baixos volumes na maior parte dos municípios.

Na terça, a instabilidade volta a aumentar no Uruguai e áreas do Rio Grande do Sul adjacentes com a chuva mais concentrada no Oeste, Centro e o Sul gaúcho.

Na quarta, chove em grande parte do RS e forte em algumas áreas.

Na quinta, uma massa de ar frio de muito forte intensidade vai começar a deslocar a frente rapidamente para o Norte com a chuva atingindo Santa Catarina, Paraná e partes do Mato Grosso do Sul e São Paulo, mas em parte do dia ainda pode chover com baixos volumes em áreas do Rio Grande do Sul.

No final desta semana, a massa de ar frio avança sobre o Sul do Brasil com muito frio e deve trazer queda de temperatura ainda no Centro-Oeste e parte do Sudeste do Brasil à medida que será uma incursão de ar frio de origem polar de trajetória continental, ou seja, pelo interior do continente.