O DMAE realiza desde essa terça-feira a retirada da água acumulada pela enchente de maio no túnel que dá acesso ao Catamarã, na praça junto a Estação Mercado da Trensurb, no Centro Histórico de Porto Alegre. Desde a retomada da travessia Porto Alegre-Guaíba, os passageiros têm de entrar pelo portão Central do Cais do Porto.
Em razão do acúmulo de água na Estação Mercado da Trensurb, tanto as instalações do trem quanto a passagem para o Catamarã seguem sem energia elétrica, o que impede a religação das bombas de esgotamento. Conforme a Trensurb, o local passou por drenagem em junho, mas como fica abaixo do nível do Guaíba e sem energia elétrica, a água voltou a acumular. A volta da eletricidade estava prevista para o último final de semana, porém, novas adequações para tornar isso possível foram solicitadas pela CEEE Equatorial, e devem ser concluídas até o fim desta semana.
Segundo o gerente de Operações da Catsul, atualmente, a estação do Catamarã funciona com a utilização de geradores.
João Pedro Wolff destacou que, apesar da oferta de 26 travessias diárias entre Porto Alegre e Guaíba, o processo de reformas nos terminais reflete na diminuição do número de passageiros. Conforme Wolff, antes da catástrofe climática, em dias de pico, mais de 1.600 pessoas utilizavam o serviço. Ele disse que, atualmente, são raros os dias em que ao menos 1.100 passageiros embarcam.
O gerente de Operações reforçou que há esforço para manter o emprego dos funcionários e voltar a operar com 100% da capacidade. Wolff também atribuiu a baixa demanda ao fato de que muitas pessoas, que também foram atingidas pela enchente, ainda não puderam retornar ao trabalho ou estão em sistema home office.
Com viagens disponíveis todos os dias da semana, o valor da passagem do Catamarã, pelo site da Catsul, custa R$15,85 por trecho. Nos guichês, o valor é de 16,85.
