A partir desta quinta-feira, 1º, 30% dos 64 estabelecimentos comerciais da Rodoviária de Porto Alegre vão ser autorizados a reabrir. Eles já foram vistoriados pelo Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (DAER). A informação é do secretário de Logística e Transporte do Estado, Juvir Costela, no Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira, 31 (31).
Costella foi convidado, juntamente com o superintendente do DNIT no Estado, Hiratan Pinheiro para falar sobre a recuperação da infraestrutura do Rio Grande do Sul frente à catástrofe climática que atingiu o Estado. Conforme Costella, foram investidos R$ 15 milhões na recuperação da Estação Rodoviária desde as instalações física até a recuperação de espaços comerciais.
O secretário explicou ainda que serão necessários R$ 9,9 bilhões para a reconstrução, de forma resiliente, com adaptações para as mudanças climáticas para recuperar os estragos causados pelas cheias nos diferentes espaços públicos. Relatou que 95% dos municípios gaúchos foram atingidos, sendo que 95 ficaram em situação de calamidade e 323 em situação de emergência.
PRAZO
Acrescentou que diante da gravidade dos estragos, o Estado optou por elencar 30 obras com maior grau de impacto como prioritárias, assim como mais 10 pontes. Ao todo 228 pontos de rodovias estaduais foram afetados. O secretário disse ainda que até o mês de setembro todos os contratos para dar início às obras devem estar assinados, com prazo para conclusão entre seis e 14 meses, dependendo do porte de cada uma. Até o momento o Estado investiu R$ 117 milhões em obras.
Já, o superintendente do DNIT RS, Hiratan Pinheiro explicou que 20 obras de responsabilidade do governo federal estão em andamento no RS e que desde o início do ano a União já investiu R$ 1,3 bilhões, valor equivalente ao total investido em 2023. Explicou que 600 profissionais do DNIT, entre servidores e terceirizados estão trabalhando no RS.
Disse que no total o Governo Federal liberou R$ 74,2 bilhões em novos recursos para a reconstrução do Rio Grande do Sul, incluindo medidas de crédito, Defesa Civil, saúde, segurança alimentar, reconstrução de rodovias, entre outros. Estima que serão necessários dois anos para a conclusão de todas as obras de recuperação.