A previsão de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 foi revisada pelo governo Federal de 3,70% para 3,90%, incorporando os efeitos do câmbio mais depreciado e da calamidade no RS, além dos reajustes recentes nos preços da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP). Para as principais métricas de núcleo da inflação, a previsão aumentou de 3,40% para 3,70%. A estimativa consta do Boletim Macrofiscal de julho divulgado pela Secretaria de Política Econômica
Para 2025, a expectativa é de continuidade da desinflação, afetando tanto preços livres quanto monitorados. A projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) para 2024 avançou de 3,50% para 3,60%. O Prisma Fiscal de julho mostrou um aumento na projeção mediana para o déficit primário de 2024 pelo segundo mês consecutivo, interrompendo a trajetória de queda observada nos meses anteriores.
A mediana das projeções para o déficit primário caiu de R$ 118,6 bilhões em janeiro para R$ 81,4 bilhões em julho, com a estimativa do último boletim de maio sendo de R$ 76,8 bilhões. A mediana das expectativas para a Dívida Bruta do Governo Geral em 2024 foi de 77,46%, ante 77,30% no Boletim de maio e 82,40% em janeiro de 2023.