Exército revitaliza escola atingida pela enchente, em Porto Alegre

A operação de limpeza, pintura e organização do espaço faz parte da Operação Taquari 2

Força-tarefa durou 12 dias | Foto: Camila Cunha/CP

Alunos da Creche Pé de Pilão, na Vila Farrapos, em Porto Alegre, podem contar com um espaço totalmente revitalizado, após a enchente de maio que devastou o local. O trabalho de limpeza, pintura e organização foi realizado por militares do 19º Grupo de Artilharia de Campanha, de Santiago. A ação faz parte da Operação Taquari 2, que integra as forças armadas em uma força-tarefa para reconstrução do RS.

Durante a cerimônia de entrega do novo local, a diretora Carla Oliveira da Silveira contou que foram 12 dias de trabalho intenso. “Eles fizeram essa revolução na escola e encheram nossos corações de expectativa para o retorno das crianças”, disse emocionada. Agora a luta da diretora é para conseguir os mobiliários e equipamentos. “A gente está fazendo o projeto para a Secretaria Municipal de Educação, e vamos atrás de outros apoiadores”, disse afirmando que a intenção é retornar com as atividades com os 110 alunos ainda na primeira quinzena de agosto.

Força-tarefa durou 12 dias Força-tarefa durou 12 dias | Foto: Camila Cunha
“Nem nos meus melhores sonhos eu imaginava que a escola iria ficar dessa forma. E a gente sabe o quanto que a estrutura física influencia na educação das crianças. E eu tenho certeza que as crianças vão voltar para um ambiente muito mais acolhedor e vão estar muito mais felizes nesse espaço”, finalizou.

O comandante da primeira brigada de cavalaria mecanizada, general Ádamo Luiz Colombo da Silveira observou que os soldados que atuaram na força de trabalho são de diferentes cidades do Estado e que para eles o sentimento é de gratidão por terem feito parte desse mutirão. “Todos eles olhavam o que estava acontecendo e se sentiam que tinham que fazer alguma coisa e se colocaram assim para seus comandantes em todos os níveis”, lembrou.

O comandante do 19º Diogo Broetto Alves lembrou que antes da saída da cidade de Santiago, o grupo não sabia onde nem como iria ajudar. E que o trabalho executado na escola, de forma incansável, teve como único propósito de fazer o bem. Ele afirmou que o vínculo criado com a equipe diretiva e com a comunidade nunca vai ser rompido. “Essa união possui uma força motriz tremenda”.