Cavalos resgatados na enchente podem ser adotados

A adoção é feita na forma de fiel depositário e supervisionada pelo Ministério Público

No abrigo de equinos da EPTC, 16 cavalos podem ser adotados | Foto: Gustavo Roth / EPTC / CP

Os cavalos resgatados na enchente de maio, e que não foram retirados pelos donos, no abrigo da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), estão disponíveis para adoção.

O abrigo de equinos da EPTC, localizado no bairro Lami, conta com 31 animais, mas apenas 16 podem ser adotados no momento. Entre eles, oito foram salvos da enchente. O abrigo também tem quatro animais em recuperação e 11 aguardam o prazo de 15 dias para devolução ao proprietário, ficando disponíveis caso o dono não apareça.

A adoção é feita na forma de fiel depositário e supervisionada pelo Ministério Público. O adotante deve possuir local adequado para manter o cavalo em boas condições. O animal não poderá ser submetido a qualquer tipo de trabalho, especialmente os de tração, como guia de carroças, charrete e arado. Também não poderá ser usado em práticas esportivas, como saltos e corridas.

Para se candidatar, o interessado deve preencher o formulário de fiel depositário disponível no link da Carta de Serviços da prefeitura e posteriormente enviá-lo ao e-mail [email protected].

Os proprietários dos animais que ainda estão no abrigo devem entrar em contato com a EPTC pelo telefone (51) 98131-1846. Para a comprovação de propriedade é necessário enviar uma foto do cavalo ou uma descrição detalhada, ou pela resenha, que é como se fosse uma certidão de nascimento com todas as características de pelagem, mancha, sinal, entre outras descrições.

Maltratos e abandono

Em casos de animais maltratados ou abandonados, é importante que as pessoas façam o registro através das plataformas da Central de Atendimento ao Cidadão 156 (opção 1) ou do número 118. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, mesmo em feriados. Se o fato for constatado, é feito o recolhimento e o animal é levado para o abrigo na Zona Sul. No local, eles recebem alimentação adequada, medicação e um microchip.